Confesso que falar sobre filantropia na ciência não estava no meu radar profissional. Mas desde que comecei essa parceria com a Wylinka, fiquei obcecada pelo assunto. As conversas dessa nova temporada do podcast têm sido uma verdadeira imersão e cada episódio me abre um mundo novo.
Tenho aprendido muito. Sobre o que é ciência em si, como diferentes pessoas a enxergam, quem faz e como deveria ser financiada. E também sobre o próprio campo da filantropia e do investimento social privado e o que move alguém a investir em projetos. Quais histórias de vida estão por trás dessas escolhas? Quais valores guiam essas decisões?
Tem sido um privilégio ouvir pessoas que estão em posições-chave no país compartilhando suas visões sobre como apoiar a ciência com impacto.
E o episódio de hoje é especial pra mim. Primeiro, porque trata justamente da pergunta que todo mundo me faz: como engajar mais filantropos com a ciência? Segundo, porque tenho uma história próxima com a Luiza Serpa, do Instituto Phi, uma das convidas. A gente foi apoiada pelo mesmo filantropo entre 2014 e 2015. Desde então, ela tem sido uma parceira de caminhada. E é incrível ver, depois de uma década, o tanto que ela construiu e ainda assim, a cada conversa, sigo aprendendo com ela. E terceiro, porque conheci o Sergio Ferreira, professor universitário super querido, que também atua numa iniciativa que eu estava muito curiosa para conhecer mais de perto, a Ciência Pioneira.
Então, sem mais spoilers, te convido a escutar o sexto episódio da temporada Ciência e Filantropia: Como engajar filantropos para a causa da ciência?
A gente falou sobre como traduzir o impacto científico para diferentes públicos, o papel da linguagem pra aproximar cientistas e filantropos e o potencial transformador da filantropia de risco. Também abordamos como atrair novos doadores e tornar a ciência mais acessível como causa e na urgência de criar, no Brasil, uma cultura de doação mais colaborativa.
Convidados:
Luiza Serpa – fundadora e diretora executiva do Instituto Phi. Uma referência quando o assunto é fortalecimento do Terceiro Setor e mobilização de recursos. Fellow da Skoll Foundation, reconhecida como Empreendedora Social pela Folha de S. Paulo — uma líder que vem potencializando o impacto da filantropia no Brasil.
Sergio Teixeira Ferreira – professor titular da UFRJ, membro da Academia Brasileira de Ciências e chairman do comitê científico da Alzheimer’s Association International Conference. Um dos pioneiros no Brasil nas pesquisas sobre perda de memória na doença de Alzheimer. Sua trajetória conecta bioquímica, física e neurociências com uma visão estratégica de impacto.
Se curtir o episódio, não esqueça de comentar, compartilhar e mandar pra alguém que também vai se interessar por esse tema.
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